Na noite do dia 07 de fevereiro, a comissão de revisão do Código Tributário se reuniu mais uma vez no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas, desta vez para ouvir as sugestões da população. O presidente André Braga abriu a reunião agradecendo a participação da população e das entidades presentes e a luta conjunta pela revisão completa do novo Código que vigora desde janeiro e acarreta, a cada dia, mais dúvidas nos empresários e demais contribuintes afetados com a majoração elevada das taxas tributárias.
O setor de construção civil esteve presente e falou sobre os elevados aumentos que impedem o crescimento e a construção de casas populares nos padrões exigidos pelo novo código.Segundo uma construtora, com o reajuste e as novas regras nenhuma casa na avaliação da Prefeitura Municipal é considerada popular.
Exemplificou que o alvará de construção que foi pago antes da vigência do novo código foi de R$ 379,00 e atualmente foi cobrado o valor de R$ 3779,00 um acréscimo de 1000% sobre o valor anterior, o que dificulta o pagamento no caso de construção de mais casas, afetando também as empresas de materiais de construção.A reunião foi um momento democrático quando a população pôde fazer suas reivindicações e exemplificar onde empresas e cidadãos foram mais penalizadas com a aprovação do Código Tributário.
O vice-presidente da Associação de Contadores do Oeste da Bahia informou aos presentes como a comissão de revisão vem se movendo em relação as inúmeras tentativas e analise da legibilidade do Código, e disse que está atento as todas as demandas que vem surgindo a cada reunião.A comissão de Revisão criada dentro da Câmara de Dirigentes Lojistas de Barreiras explicou aos presentes que deve cumprir o calendário criado especificadamente para ouvir as entidades representativas de cada setor.A nova analise será apresentada ao gestor Zito Barbosa e a Secretaria da Fazenda no dia 26 de fevereiro para mais uma avaliação. Foi sugerida pelos participantes presentes a revogação do código e a comissão trabalha com a possibilidade de fazer a intermediação do comércio e os poderes legislativo e executivo.